terça-feira, 13 de novembro de 2012

Sejudh nega agressão contra acusado de matar avó e neto afogado



Fontes afirmam que Carlos preso por
 duplo homicídio foi agredido por presidiários,
 mas direção da cadeia nega


Fontes ligadas ao batalhão de guarda da Penitenciária Central do Estado (PCE) informaram extra-oficialmente que Carlos Henrique Costa de Carvalho,25, preso por duplo homicídio, foi agredido por outros presos com vários chutes.
Apesar disso, oficialmente a agressão não aconteceu, pois a assessoria de comunicação da Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) negou o fato e afirmou que uma equipe foi enviada ao presídio para ouvir o acusado e teria ficado constatado que ele não foi agredido.
Carlos é acusado de ter matado o garoto Ryan Alves Camargo, 4 e sua avó Admárcia Mônica da Silva Alves, 44, 


respectivamente filho e mãe da ex-namorada do acusado, Thassya da Silva Alves,24, que seria o principal alvo do acusado, mas ela escapou porque não estava em casa.
De acordo com informações, alguns presidiários inconformados pela forma brutal com que o garoto e sua avó foram assassinados, desferiram diversos chutes e socos no acusado que foi levado para o presídio nesta segunda-feira (12) após ter sido preso em flagrante pouco tempo depois dos crimes praticados na manhã de domingo (11).
Contudo, a Sejudh negou as agressões e disse que Carlos está isolado em uma cela que é dividida com outro preso. A versão repassada pela assessoria do órgão é que ele foi ouvido por uma equipe e assinou um termo onde confirma que não foi agredido. A equipe teria ido ao local para ouvi-lo na manhã desta terça-feira após alguns veículos da imprensa local informarem que ele foi agredido.
As investigações sobre o duplo homicídio estão sob responsabilidade do delegado Antônio Esperândio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que Admárcia foi morta por golpes de faca e depois parcialmente carbonizada dentro de sua casa, localizada na Rua São Cristóvão, no bairro Dom Aquino, em Cuiabá. A tese investigada é de crime passional, pois Carlos não aceitava o término do relacionamento com Thassya, ocorrido há cerca de 2 semanas. Ele também não de dava bem com a mãe da ex-namorada que era contra o relacionamento, até porque ele já havia agredida a jovem em maio deste ano e já reponde a processo por violência doméstica.

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