domingo, 18 de novembro de 2012

Assassino de Ryan perde "proteção" e volta para cela comum

O acusado de matar o enteado, Ryan Alvez, de apenas 4 anos, jogando-o de cima da ponte Júlio Muller no Rio Cuiabá e de matar a facadas a ex-sogra, Carlos Henrique Costa Carvalho, de 25 anos, voltou a ficar em cela comum na Penitenciaria Central do Estado (antigo Pascoal Ramos).

No começo da semana ele havia sido transferido para uma cela isolada, após ser agredido na noite de segunda-feira (12.11). Ele foi jurado de morte dentro da cadeia, já que, nem bandidos aceitam esse tipo de crime. Agora, por falta de espaço, voltou a ficar na companhia de 20 presos, em uma das alas do presídio. Segundo a informações da administração da unidade, os companheiros de Carlos são todos indiciados e condenados pelo mesmo tipo de crime, homicídio e latrocínio.

Um funcionário do presídio, que preferiu não se identificar, informou que a administração está com toda atenção voltada para ele, já que o crime teve uma grande repercussão - e por alguns presos que não aceitam o tipo de barbaridade. Alguns já juraram matar o suspeito.


O delegado Antônio Esperândio, da DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), concluiu, na quarta-feira (14),  o  inquérito. Carlos foi indiciado pelo duplo homicídio. A conclusão do inquérito foi protocolada no Tribunal de Justiça e no Ministério Público.


Ao ser preso em flagrante, Carlos teria dito para a Polícia Militar que se arrependeu do que fez porém, em depoimento na Polícia Civil, preferiu se calar e dizer que só falará em juízo. Mas para a Polícia, é réu confesso. 


Ele é o principal suspeito de ter matado Admárcia Mônica da Silva, de 44 anos e o menino Ryan, de apenas 4 anos. As vítimas eram, mãe e filho da ex-namorada, Thássia Alves, de 24 anos. Carlos teria assassinado a ex-sogra a facadas carbonizado o corpo. Depois jogou o menino, ainda vivo, de cima da ponte Júlio Muller. A criança morreu afogada no Rio Cuiabá. Para piorar, Thássia está gravida de dois meses de Carlos.


Segundo informações da Polícia Militar, o casal havia se separado uma semana antes. A relação era conturbada e eles brigavam com frequência, já que Carlos não gostava da sogra nem do enteado. Carlos também já teria agredido e ameaçado de morte a ex-namorada.

Na manhã deste sábado, a família de Ryan e de Juliene, morta no CPA de forma também cruel, fizeram um protesto pedindo por justiça. 

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