quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Vereadora de VG recebe vaia ao justificar voto para Mesa Diretora


A vereadora Sumaia Leite (PRB), eleita com 1.714 votos, filha do ex-vereador Manoel Gonçalo de Almeida – o Micoco -, iniciou a legislatura com “pé-esquerdo”.  A parlamentar que juntamente com a vereadora Mirian Pinheiro (PHS), representará às mulheres na Câmara Municipal nos próximos quatro anos, iniciou o mandato recebendo vaias da população, na cerimônia de posse.
Durante a votação da mesa diretora do legislativo para o biênio 2013/2014, ontem (01.01), Sumaia votou na chapa de “oposição” encabeçada pelo vereador derrotado, Wanderley Cerqueira (PSD), mas justificou o voto, fato que desagradou muitas pessoas que se encontravam no evento e não economizaram vaias à novata parlamentar.
“Meu voto e na chapa 2, de Wanderley, lembrando que a eleição e para a Presidência da Mesa, estamos do lado do prefeito Walace”, justificou Sumaia.
Na justificativa, em voto aberto, que o médico e candidato da “situação”, Waldir Bento – o Dr.Waldir (PMDB) -, podia contar com ela para trabalhar em prol dos moradores de Várzea Grande. “Dr. Waldir, quero lhe falar que conta com meu apoio para trabalhar pelo nosso povo várzea-grandense na Câmara, assim como eu vou lutar por eles também”, finalizou a vereadora.
A argumentação de Sumaia foi vista nos bastidores políticos e por parlamentares da base aliada do prefeito, como estratégia para não se “queimar” com Walace e nem com o novo presidente da Câmara - tendo em vista que o PRB, já havia acordado com Cerqueira o apoio à mesa diretora.
Ao justificar publicamente, Sumaia deixa praticamente evidenciado que não fará oposição – mesmo seu partido, o PRB tendo prometido ser oposição na Câmara - já que nas eleições de outubro passado, o PRB caminhou ao lado dos democratas tendo o médico Arilson Arruda como candidato a vice-prefeito da candidata, Lucimar Campos (DEM), esposa do senador Jaime Campos.  Para muitos, Sumaia votou em Wanderley Cerqueira “olhando para trás”, ou seja, com receio de retaliações por parte dos colegas que comandarão a Casa de Leis - nos próximos dois anos.

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